[Review] Heavy Rain

Fala Pessoal da Aero Gamer, hoje vou fazer a análise sobre o jogo Heavy Rain, produzido pela Quantic Dream. Nesse jogo você irá comandar 4 personagens: Ethan Mars, Arquiteto que vê seu mundo cair quando acontece infelizes imprevistos em sua vida, Norman Jayden, agente do FBI que é enviado para tentar solucionar o caso, Madison Paige, Jornalista entra na trama por motivos desconhecidos, aparentemente por causa de sua atração por Ethan que o conhece ao longo do game e Scott Shelby, detetive contratado pelas famílias das vitimas do assassino.

Esses quatro personagens são controlados durante o jogo, que os vai conhecendo melhor no decorrer do jogo. A grande cartada de Heavy Rain está na em tomar as decisões de todos os personagens, que ficam a cargo do próprio jogador. O contrário do que possa parecer à primeira vista, o jogador não tem o controle do desenrolar do jogo. Tem sim a possibilidade de tomar opções pelos personagens. E nem sempre as opções tomadas têm o resultado pretendido. Podendo ter a morte de um dos protagonistas ao longo da jornada.

Estas opções são tomadas nos botões (ou movimentos do analógico ou do próprio comando) que aparecem na TV, configurando cada um deles uma ação distinta. Na maior parte das vezes têm tempo para realizar todas as ações, mas nem sempre. Em situações onde a ação é maior, são usados quick time events. Ou seja, devem se apertados no instante que aparecem no game, se falhar pode trazer complicações mais tarde. Contudo, um erro ou dois não vão trazer algo prejudicial, havendo muitas vezes um retrocesso ou perda de vantagem, mas que é ainda recuperável.

O resto da jogabilidade é diferente daquilo a que estamos habituados, mas rapidamente se adapta. Por vezes torna-se um pouco difícil controlar o personagem em espaços fechados ou quando a câmara muda de repente de ângulo.

O ambiente do jogo é muito pesado. Para além das questões emocionais que decorrem da própria trama do jogo, este ambiente tem três elementos chave. A chuva, sempre presente, a câmera, e a música. A trilha sonora é de elevadíssima qualidade, e cai como uma luva no ambiente do jogo. É, aliás, um dos pontos mais altos do jogo.

Já a câmera, contribui para o estilo cinematográfico do jogo. Raramente fixa, tem pequenas oscilações, quase ao ritmo da música lenta do jogo. Além disso, é freqüente a câmera mudar várias vezes de ângulo, na mesma situação, fornecendo-nos diferentes perspectivas da mesma cena ou pessoa. E nota-se que não são perspectivas escolhidas ao acaso, pois os vários ângulos de cada cena se encaixam perfeitamente na situação, ou uma captura exata dos sentimentos da personagem pela sua cara.

Graficamente Heavy Rain é o melhor jogo já feito, com detalhes impressionantes sobretudo nas feições faciais dos personagens, de modo a dar a entender com perfeição as emoções transmitidas por nossos heróis. Em relação aos cenários, variam muito na sua composição e aparência, não por falta de qualidade gráfica, mas por causa do vazio em que os cenários tem, pois assim a história o exige. Uma ou outra falha não afeta no conjunto do belo trabalho visual realizado no jogo, uma obra prima.

É de realçar que o jogo está totalmente traduzido para português de Portugal, é claro, com opção de legendas para ajudar na hora de entender a história.

Heavy Rain é uma das grandes apostas da Sony por causa de sua maneira de jogar um tanto inovadora que com a adaptação ao Move parecendo que o jogo foi criado para esse periférico. Se tornando um dos jogos do ano para o PS3.

Fiquem com um video de complemento: